Recursos irão apoiar projetos que visem a atender micro e pequenas empresas em questões de gestão empresarial, acesso a mercados, à inovação e à tecnologia. Até 29 de agosto
Segue até o dia 29 de agosto o prazo para os interessados em concorrer ao Edital 06/2008 do Sebrae Nacional. A proposta do edital é contribuir para a consolidação e competitividade das empresas incubadas. No total serão disponibilizados até R$ 12 milhões para o desenvolvimento de projetos que deverão contemplar o atendimento a empresas incubadas em questões de gestão empresarial, acesso a mercados, à inovação, à tecnologia e acesso a serviços financeiros.
Podem concorrer a esse apoio incubadoras de empresas que estejam em funcionamento há pelo menos quatro anos, que apresentem, no mínimo, seis empresas incubadas e já tenham graduado duas empresas. Além disso, as entidades gestoras de incubadoras devem se articular diretamente com as unidades estaduais do Sebrae para que possam participar do processo competitivo.
"Essa ação está inserida no esforço do Sebrae em aumentar o número de micro e pequenas empresas inovadoras no País. Com esse edital, pretendemos dar um salto no movimento de incubadoras brasileiras. Ao conferirmos apoio a incubadoras em estágio mais maduro, que já ultrapassaram a fase de consolidação, conseguimos partir para um salto de qualidade", explica o gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae Nacional, Paulo Alvim.
Segundo o gerente, o apoio pretende auxiliar no sucesso dos negócios. "Um dos indicadores que utilizamos para medir isso é o incremento significativo do faturamento das empresas em um período de 36 meses. Essa indução está presente no edital porque é um indicador que permite geração de renda, impostos e postos de trabalho", diz Alvim.
As entidades gestoras de incubadoras deverão demonstrar nas propostas que estão solicitando o apoio para atividades como aceleração do desenvolvimento das empresas beneficiadas pelo projeto, apoio técnico e gerencial para as empresas por meio de capacitações e consultorias, divulgação das empresas e aumento da interação entre o setor empresarial e as instituições tecnológicas.
De acordo com Paulo Alvim, a dica para as instituições interessadas é ler bem o edital e preparar propostas consistentes e de qualidade. "Toda essa atenção se deve por conta deste ser um edital diferenciado e de muito compromisso por parte das incubadoras e das empresas que serão objeto do benefício", explica.
Cada entidade interessada pode apresentar projeto para beneficiar no mínimo três empresas e no máximo 15 empresas incubadas, cujo faturamento (receita operacional líquida) anual em 2007 situe-se entre R$ 100 mil e R$ 1,8 milhão. Até 50 incubadoras de empresas poderão ser apoiadas pelos recursos do edital.
Serviço
Edital 06/08 - Apresentação das propostas até 18h do dia 29 de agosto nas unidades do Sebrae nos estados
Divulgação dos Resultados - outubro de 2008
Veja aqui o edital.
(Fonte: Agência Sebrae - 28/07/2008)
Que oportunidades você consegue identificar nas matérias abaixo em Pernambuco?
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Plástico incrementa investimentos de Suape em R$ 353 milhões
Durante a visita do governador Eduardo Campos ao Porto de Suape, nesta manhã, serão assinados decretos fiscais de ampliação da cadeia produtiva do PET - material utilizado para produção de embalagens plásticas de refrigerantes, através da instalação das empresas Brasalpla, Lorempet, Pet Nordeste e Cristal Pet. O investimento é da ordem de R$ 353 milhões.
A produção deverá ser de aproximadamente 6,3 bilhões de pré-formas PET por ano. Com a chegada dessas fábricas, novas vagas de trabalho serão abertas: são 387 empregos diretos e 305 indiretos. Durante as obras, serão contratados 300 trabalhadores em média.
Além desses quatros novos empreendimentos, a fábrica italiana Mossi & Ghisolfi (M&G), já instalada em Suape desde fevereiro de 2007, irá ampliar sua produção em 55%. De 450 mil toneladas/ano passará a produzir 650 mil toneladas.
As obras da M&G, com previsão de término em um ano, irão empregar cerca de 400 a 500 pessoas. Em sua linha de produção, a empresa emprega atualmente mais de mil funcionários, de forma direta e indireta. Com a expansão, a M&G irá criar novos 500 postos de trabalho.
FONTE: http://jc.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2008/08/13/plastico_incrementa_investimentos_de_suape_em_r_353_milhoes_23884.php
A produção deverá ser de aproximadamente 6,3 bilhões de pré-formas PET por ano. Com a chegada dessas fábricas, novas vagas de trabalho serão abertas: são 387 empregos diretos e 305 indiretos. Durante as obras, serão contratados 300 trabalhadores em média.
Além desses quatros novos empreendimentos, a fábrica italiana Mossi & Ghisolfi (M&G), já instalada em Suape desde fevereiro de 2007, irá ampliar sua produção em 55%. De 450 mil toneladas/ano passará a produzir 650 mil toneladas.
As obras da M&G, com previsão de término em um ano, irão empregar cerca de 400 a 500 pessoas. Em sua linha de produção, a empresa emprega atualmente mais de mil funcionários, de forma direta e indireta. Com a expansão, a M&G irá criar novos 500 postos de trabalho.
FONTE: http://jc.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2008/08/13/plastico_incrementa_investimentos_de_suape_em_r_353_milhoes_23884.php
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Crescimento de Suape põe cursos de Engenharia em alta
Da Redação do pe360graus.com
Por Daniel Santana
Complexo de Suape
O crescimento do Porto de Suape fez com que as Engenharias se tornassem algumas das carreiras mais promissoras para os próximos anos em Pernambuco. Os fatores econômicos e mercadológicos têm um peso determinante na hora da escolha da profissão, porque em algumas carreiras há mais chances de se conseguir um emprego depois da faculdade.
“Temos o estaleiro, a refinaria e várias empresas de grande porte se estabelecendo em Suape. Além disso, muitas empresas de médio porte aparecem em função das maiores, formando uma cadeia de crescimento”, aponta Inaldo Campelo, superintendente de Gestão Patrimonial e Fundiária do Complexo Industrial de Suape. Segundo ele, carreiras que vinham em baixa cresceram vertiginosamente, a exemplo de Engenharia Civil.
“São muitas construções, e o mercado precisa de profissionais. Muitos são requisitados quando deixam os bancos da faculdade”, comentou. Segundo Inaldo, além da Engenharia Civil, Elétrica, Mecânica, Mecatrônica e Eletrônica também estão em alta. Há ainda a Engenharia de Planejamento e o recém-criado curso de Engenharia Naval, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). "Esse, com certeza, vai empregar muita gente em Suape”, disse.
Segundo Inaldo Campelo, não é somente de Engenharia que Suape precisa. Várias outras áreas vêm sendo procuradas com freqüência em razão das empresas que chegam, a exemplo de Assessoria Jurídica, Medicina do Trabalho, Contabilidade, Administração e Economia. “Nenhum profissional, porém, é tão procurado quanto o da área de logística”, completa.
Eduardo de Paiva Moura, 18 anos, foi aprovado no vestibular de Engenharia Civil em 2007. Ele está no segundo período, na Universidade de Pernambuco (UPE), e conta que a escolha partiu do gosto que tem por matérias exatas e pelo mercado promissor da área.
A psicóloga Sandra Gusmão alerta que também não adianta escolher o curso em função da baixa concorrência nem pelo favorável estado do mercado. “As carreiras que estão em um bom momento hoje podem não estar nas mesmas condições depois que o estudante se formar”, aponta.
“Confesso que entrei no curso porque tinha mais vagas que outras Engenharias, mas tomei gosto e percebi que o mercado para mim é bastante amplo”, diz Eduardo, que já foi a Suape com a faculdade e disse ter se deslumbrado com as possibilidades para sua carreira.
PETROBRAS
A chegada da refinaria Abreu e Lima, em Suape, é mais um impulso para a carreira de engenheiro. Segundo João de Aquino, diretor industrial da obra da Petrobras, uma plataforma para funcionar precisa de ter, em média, 45 engenheiros químicos, 25 mecânicos e outros engenheiros. Segundo ele, o mais importante para quem está estudando é ter uma boa formação acadêmica.
Para ser funcionário da Petrobras não é preciso ter experiência --quem entra na empresa passa um por um treinamento que pode durar um ano. “Só queremos que o candidato tenha boa formação e seja competente”, alertou João, lembrando que pouco adianta escolher a carreira de engenheiro se a pessoa não tiver gosto pela área.
Por Daniel Santana
Complexo de Suape
O crescimento do Porto de Suape fez com que as Engenharias se tornassem algumas das carreiras mais promissoras para os próximos anos em Pernambuco. Os fatores econômicos e mercadológicos têm um peso determinante na hora da escolha da profissão, porque em algumas carreiras há mais chances de se conseguir um emprego depois da faculdade.
“Temos o estaleiro, a refinaria e várias empresas de grande porte se estabelecendo em Suape. Além disso, muitas empresas de médio porte aparecem em função das maiores, formando uma cadeia de crescimento”, aponta Inaldo Campelo, superintendente de Gestão Patrimonial e Fundiária do Complexo Industrial de Suape. Segundo ele, carreiras que vinham em baixa cresceram vertiginosamente, a exemplo de Engenharia Civil.
“São muitas construções, e o mercado precisa de profissionais. Muitos são requisitados quando deixam os bancos da faculdade”, comentou. Segundo Inaldo, além da Engenharia Civil, Elétrica, Mecânica, Mecatrônica e Eletrônica também estão em alta. Há ainda a Engenharia de Planejamento e o recém-criado curso de Engenharia Naval, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). "Esse, com certeza, vai empregar muita gente em Suape”, disse.
Segundo Inaldo Campelo, não é somente de Engenharia que Suape precisa. Várias outras áreas vêm sendo procuradas com freqüência em razão das empresas que chegam, a exemplo de Assessoria Jurídica, Medicina do Trabalho, Contabilidade, Administração e Economia. “Nenhum profissional, porém, é tão procurado quanto o da área de logística”, completa.
Eduardo de Paiva Moura, 18 anos, foi aprovado no vestibular de Engenharia Civil em 2007. Ele está no segundo período, na Universidade de Pernambuco (UPE), e conta que a escolha partiu do gosto que tem por matérias exatas e pelo mercado promissor da área.
A psicóloga Sandra Gusmão alerta que também não adianta escolher o curso em função da baixa concorrência nem pelo favorável estado do mercado. “As carreiras que estão em um bom momento hoje podem não estar nas mesmas condições depois que o estudante se formar”, aponta.
“Confesso que entrei no curso porque tinha mais vagas que outras Engenharias, mas tomei gosto e percebi que o mercado para mim é bastante amplo”, diz Eduardo, que já foi a Suape com a faculdade e disse ter se deslumbrado com as possibilidades para sua carreira.
PETROBRAS
A chegada da refinaria Abreu e Lima, em Suape, é mais um impulso para a carreira de engenheiro. Segundo João de Aquino, diretor industrial da obra da Petrobras, uma plataforma para funcionar precisa de ter, em média, 45 engenheiros químicos, 25 mecânicos e outros engenheiros. Segundo ele, o mais importante para quem está estudando é ter uma boa formação acadêmica.
Para ser funcionário da Petrobras não é preciso ter experiência --quem entra na empresa passa um por um treinamento que pode durar um ano. “Só queremos que o candidato tenha boa formação e seja competente”, alertou João, lembrando que pouco adianta escolher a carreira de engenheiro se a pessoa não tiver gosto pela área.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
INOVAÇÃO: sobram recursos, falta iniciativa
Márcia Lira
marcialira@folhape.com.br
Motoristas ganham mais tempo no trânsito do Recife porque boa parte dos semáforos passou a ser sincronizada. Cariocas vão poder alugar eletronicamente bicicletas em vários pontos da orla do Rio de Janeiro. Advogados perdem menos processos por causa de um software que mapeia todos os diários oficiais do País em busca de informações. Uma solução bloqueia e rastreia carros roubados, permitindo a recuperação quase imediata dos veículos. O nome disso é inovação. Esse termo que parece distante tem tudo a ver não só com o seu dia-a-dia, mas com o desenvolvimento do Brasil, ainda mais quando o assunto é Tecnologia da Informação. Nesta reportagem, entenda o porque e como Pernambuco está inserido nesta nova realidade. Dinheiro para inovação não falta. Aliás, sobra. No ano passado, o Governo Federal disponibilizou nada menos que R$ 450 milhões para projetos inovadores na Subvenção Econômica - uma das linhas da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) - e sobraram cerca de R$ 116 milhões. Isso porque não existiram projetos que atendessem aos pré-requisitos mínimos para aprovação. A grande vantagem da subvenção é que os recursos não são reembolsáveis.
São “doações” para empresas explorarem novas idéias capazes de gerar um produto ou processo para aumentar sua competitividade e fazer a diferença no mercado. Ou seja, inovar. Seis áreas são consideradas prioritárias na linha de financiamento de Subvenção Econômica, uma delas é Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Dos R$ 450 milhões, R$ 80 milhões foram destinados para o setor no ano passado. No edital da linha de 2008, cujas inscrições estão encerradas, também foram disponibilizados os mesmos valores. De acordo com o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, o total solicitado pelas propostas inscritas foi de R$ 10 bilhões. “A quantia mostra maior interesse. Dificilmente vão sobrar recursos este ano”, afirma. O resultado com as selecionadas da primeira chamada será divulgado no início de agosto.
Na opinião do diretor-presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, nas sobras dos recursos para inovação o empresariado brasileiro demonstra um nível de qualificação insuficiente. “Hoje, inovação é condição de sobrevivência para uma empresa. E TI é o principal instrumento de inovação”, afirma, citando uma pesquisa da universidade Mackenzie, que comprovou a responsabilidade do setor em 35% na eficiência produtiva das empresas. E na busca por competitividade, a figura do pesquisador é considerada fundamental.
No entanto, os empresários ainda não criaram a cultura de investir em pesquisa. Na avaliação da diretora de Inovação da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), Fátima Cabral, a maioria acredita que contratar um profissional é um custo e não um investimento. “O perfil do pesquisador é de um curioso, com formação de mestre e doutor, que tem o conhecimento de ponta. É uma pessoa que está atenta às oportunidades e vai saber onde é possível explorá-las”, observa. E completa: “Quem não investe nisso, acaba sendo engolido pelo mercado porque hoje, com a globalização, seu concorrente não é o vizinho, ele está no mundo todo”.
Compartilhando da opinião de Fátima, o ministro Sérgio Rezende acredita que é preciso ver que adotar a busca de novas possibilidades é um risco que vale a pena. “Nem sempre a pesquisa leva a um produto novo. Mas quando isso ocorre, a empresa tem um mercado aberto para ela”, frisa. Para Rezende, a Lei de Inovação, de 2004, é um marco do avanço brasileiro na política de Ciência e Tecnologia. A regulamentação facilita a interação entre academia e empresa, abrindo caminho para as corporações contratarem pesquisadores e usar laboratórios “do mundo iluminado e distante das universidades”, como brinca Saboya.
FONTE: http://www.folhape.com.br/folhape/materia.asp?data_edicao=05/08/2008&mat=104918
marcialira@folhape.com.br
Motoristas ganham mais tempo no trânsito do Recife porque boa parte dos semáforos passou a ser sincronizada. Cariocas vão poder alugar eletronicamente bicicletas em vários pontos da orla do Rio de Janeiro. Advogados perdem menos processos por causa de um software que mapeia todos os diários oficiais do País em busca de informações. Uma solução bloqueia e rastreia carros roubados, permitindo a recuperação quase imediata dos veículos. O nome disso é inovação. Esse termo que parece distante tem tudo a ver não só com o seu dia-a-dia, mas com o desenvolvimento do Brasil, ainda mais quando o assunto é Tecnologia da Informação. Nesta reportagem, entenda o porque e como Pernambuco está inserido nesta nova realidade. Dinheiro para inovação não falta. Aliás, sobra. No ano passado, o Governo Federal disponibilizou nada menos que R$ 450 milhões para projetos inovadores na Subvenção Econômica - uma das linhas da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) - e sobraram cerca de R$ 116 milhões. Isso porque não existiram projetos que atendessem aos pré-requisitos mínimos para aprovação. A grande vantagem da subvenção é que os recursos não são reembolsáveis.
São “doações” para empresas explorarem novas idéias capazes de gerar um produto ou processo para aumentar sua competitividade e fazer a diferença no mercado. Ou seja, inovar. Seis áreas são consideradas prioritárias na linha de financiamento de Subvenção Econômica, uma delas é Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Dos R$ 450 milhões, R$ 80 milhões foram destinados para o setor no ano passado. No edital da linha de 2008, cujas inscrições estão encerradas, também foram disponibilizados os mesmos valores. De acordo com o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, o total solicitado pelas propostas inscritas foi de R$ 10 bilhões. “A quantia mostra maior interesse. Dificilmente vão sobrar recursos este ano”, afirma. O resultado com as selecionadas da primeira chamada será divulgado no início de agosto.
Na opinião do diretor-presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, nas sobras dos recursos para inovação o empresariado brasileiro demonstra um nível de qualificação insuficiente. “Hoje, inovação é condição de sobrevivência para uma empresa. E TI é o principal instrumento de inovação”, afirma, citando uma pesquisa da universidade Mackenzie, que comprovou a responsabilidade do setor em 35% na eficiência produtiva das empresas. E na busca por competitividade, a figura do pesquisador é considerada fundamental.
No entanto, os empresários ainda não criaram a cultura de investir em pesquisa. Na avaliação da diretora de Inovação da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), Fátima Cabral, a maioria acredita que contratar um profissional é um custo e não um investimento. “O perfil do pesquisador é de um curioso, com formação de mestre e doutor, que tem o conhecimento de ponta. É uma pessoa que está atenta às oportunidades e vai saber onde é possível explorá-las”, observa. E completa: “Quem não investe nisso, acaba sendo engolido pelo mercado porque hoje, com a globalização, seu concorrente não é o vizinho, ele está no mundo todo”.
Compartilhando da opinião de Fátima, o ministro Sérgio Rezende acredita que é preciso ver que adotar a busca de novas possibilidades é um risco que vale a pena. “Nem sempre a pesquisa leva a um produto novo. Mas quando isso ocorre, a empresa tem um mercado aberto para ela”, frisa. Para Rezende, a Lei de Inovação, de 2004, é um marco do avanço brasileiro na política de Ciência e Tecnologia. A regulamentação facilita a interação entre academia e empresa, abrindo caminho para as corporações contratarem pesquisadores e usar laboratórios “do mundo iluminado e distante das universidades”, como brinca Saboya.
FONTE: http://www.folhape.com.br/folhape/materia.asp?data_edicao=05/08/2008&mat=104918
Refinaria vai duplicar produção
A Petrobras estuda a ampliação da produção do refino do petróleo na planta da Refinaria Abreu e Lima, no Complexo Industrial e Portuário de Suape, a pedido do Governo do Estado. A informação foi confirmada pelo governador Eduardo Campos, durante o Fórum Nordeste 2008, realizado, ontem, no Arcádia Paço Alfândega, pelo Grupo EQM. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho, a produção deverá saltar de 200 mil barris por ano para 400 mil barris por ano. “Esse é um dos debates na Petrobras. Acredito que essa decisão não seja tomada antes do ano que vem”, acrescentou Campos.
A refinaria é um investimento de R$ 9 bilhões, que tem a participação da Petrobras e da PDVSA - estatal petrolífera venezuelana. Questionado se os investimentos também ampliarão na mesma intensidade da produção de barris, Bezerra Coelho explicou que deverá haver um incremento, porém não de 100%.
Sobre a infra-estrutura do Porto de Suape, o secretário informou que, na sexta-feira passada, fechou com a diretoria da Petrobras convênio no valor de R$ 460 milhões. “Desse montante, R$ 160 milhões serão recursos não reembolsáveis. Já os R$ 300 milhões, Suape pagará ao longo de 25 anos, usando parte das receitas tarifárias da movimentação de carga da refinaria do porto para amortizar a dívida”, explicou Bezerra Coelho.
Dos R$ 460 milhões, cerca de R$ 335 milhões servirão para a construção de dois píeres para atender as necessidades dos navios petroleiros, que trarão o combustível para refino, com capacidade de 110 mil toneladas e 170 mil toneladas. O dinheiro também servirá para a construção de uma tubovia, para transportar o petróleo descarregado nos píeres até a refinaria.
Revisão
O Estado fará a revisão do Plano Diretor de Suape a partir de agosto. Para isso, fechou-se um termo de acordo técnico com o Porto de Roterdã, na Holanda, com o qual trocará informações. O Porto de Roterdã tem 5 mil hectares para fins comercial e industrial, enquanto Suape tem 7,5 mil hectares para o mesmo fim, de acordo com o secretário Bezerra Coelho.
FONTE: http://www.folhape.com.br/folhape/materia.asp?data_edicao=05/08/2008&mat=105755
A refinaria é um investimento de R$ 9 bilhões, que tem a participação da Petrobras e da PDVSA - estatal petrolífera venezuelana. Questionado se os investimentos também ampliarão na mesma intensidade da produção de barris, Bezerra Coelho explicou que deverá haver um incremento, porém não de 100%.
Sobre a infra-estrutura do Porto de Suape, o secretário informou que, na sexta-feira passada, fechou com a diretoria da Petrobras convênio no valor de R$ 460 milhões. “Desse montante, R$ 160 milhões serão recursos não reembolsáveis. Já os R$ 300 milhões, Suape pagará ao longo de 25 anos, usando parte das receitas tarifárias da movimentação de carga da refinaria do porto para amortizar a dívida”, explicou Bezerra Coelho.
Dos R$ 460 milhões, cerca de R$ 335 milhões servirão para a construção de dois píeres para atender as necessidades dos navios petroleiros, que trarão o combustível para refino, com capacidade de 110 mil toneladas e 170 mil toneladas. O dinheiro também servirá para a construção de uma tubovia, para transportar o petróleo descarregado nos píeres até a refinaria.
Revisão
O Estado fará a revisão do Plano Diretor de Suape a partir de agosto. Para isso, fechou-se um termo de acordo técnico com o Porto de Roterdã, na Holanda, com o qual trocará informações. O Porto de Roterdã tem 5 mil hectares para fins comercial e industrial, enquanto Suape tem 7,5 mil hectares para o mesmo fim, de acordo com o secretário Bezerra Coelho.
FONTE: http://www.folhape.com.br/folhape/materia.asp?data_edicao=05/08/2008&mat=105755
Assinar:
Comentários (Atom)