Sem inovação, só resta a morte - Entrevista Silvio Meira
Entrevista publicada no Jornal do Commercio em 07.10.2009
O cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), Silvio Meira, acredita que inovação é fundamental para a sobrevivência das empresas. De fato, ele chega a comparar o conceito ao processo evolutivo proposto por Charles Darwin. “Inove ou morra”, diz, incisivo. Em conversa com o repórter Jacques Waller, Meira diz que Pernambuco conseguiu estruturar o ambiente acadêmico, mas agora é preciso melhorar o cenário de negócios para que o Estado se torne exportador de inovação. Ele destaca ainda que os grandes empreendimentos conquistados, como o estaleiro e a refinaria, são, na verdade, um grande desafio ao espírito inovador local. “Seremos somente uma economia industrial tardia”, provoca. Confira abaixo a entrevista.
JC – O que é inovação? Quais seriam bons exemplos de inovação tecnológica?
SILVIO MEIRA – Inovação é algo muito complicado de definir, mas se abstrairmos certos elementos, podemos chegar na seguinte definição: inovação é uma mudança no comportamento dos agentes de mercado, enquanto produtores e consumidores. E é algo que só ocorre no mercado. Quer dizer, se eu tiver uma grande ideia no laboratório, essa ideia, por si só, não é inovação. Inovação é deixar de comprar livros na livraria para comprar na Amazon, por exemplo. A tríade MP3, internet e Torrent modificou o jeito que se consome música. Assim como a tríade PDF, internet e e-paper vai mudar radicalmente o mercado editorial nos próximos anos. Carro a álcool foi uma inovação. E veja que não é porque algo é inovador que não vai ter problemas. Carro a álcool foi problema por 15 anos. Eu sei porque tive um.
JC – Qual o papel da inovação na economia?
SILVIO MEIRA – A inovação é a única forma de garantir a sobrevivência em longo prazo. E quando falamos em longo prazo, devemos lembrar que no Brasil todo ano temos o chamado dissídio. Isso significa que todo ano os funcionários têm aumento de salário, independente de aumento de produtividade. E para garantir que haja aumento de produtividade, tem que ter inovação, para melhorar produtos e processos. Se eu tenho uma perda de 30% em algum processo e diminuo para 10% através de inovação, houve uma evolução. Inovação é um processo darwiniano. É evolução das empresas. Um mercado não passa de uma ecologia. É um processo natural de competição e cooperação para sobreviver.
JC – Pernambuco pode se tornar um exportador de inovação?
SILVIO MEIRA – Qualquer lugar que combine conhecimentos, e não só conhecimento nas universidades, mas na cadeia de valor, pode ser exportador de inovação. O Porto Digital, por exemplo, é uma inovação a partir de Pernambuco. Mas não é para Pernambuco. Não dá para fazer as coisas para o Estado, ou para o Brasil. Tem que fazer para o mundo. Tem que investir e empreender para o mundo. Imagine se a Microsoft decidisse dominar o mercado de governo de Seattle, nos Estados Unidos? Eles certamente seriam a maior empresa de Seattle, mas não teriam o tamanho que têm hoje. Pernambuco tem que pensar para fora. Um empreendimento como Suape apenas toca Pernambuco, porque toda a cadeia de valor deles já vem de fora. Mas será que tem algo nessa cadeia que podemos liderar? Porque inovar significa que você é líder em algo, ou seja, você cria valor de forma mais significativa do que todo o resto do mercado. E pra isso é necessário algo que se faz muito pouco no Brasil, que é empreendimento.
A falta de alternativa para empreender acaba capturando uma parte significativa da inteligência brasileira. Temos que atrair essa inteligência. E temos que atrair investidores. Precisamos de uma cadeia de investimento aqui, de repente até insumos estatais que podem durar décadas. Agora, não adianta apenas botar recursos. É necessário dar capacidade de alavancagem. Empreendimento e investimento local são primordiais, mas de classe global.
JC – O que é necessário para isso acontecer?
SILVIO MEIRA – O Estado precisa apostar na criação de fundos de investimento locais para a geração desse espaço de empreendedorismo, para atrair este empreendedor e fazê-lo criar negócios em Pernambuco. Todos os Estados vêm investindo em conhecimento e Pernambuco fez isso muito bem. Agora, é preciso proporcionar condições para que as pessoas queiram empreender e investir aqui.
JC – E quais são os desafios para criar uma economia de inovação?
SILVIO MEIRA – Pernambuco foi desindustrializado e está sendo reinserido no contexto industrial agora. São empresas que estão aqui, mas que têm zero por cento de suas decisões tomadas localmente. E isso vai gerar um grande desafio. Pernambuco vai ser apenas uma região industrial tardia? Além disso, fábricas agregam muito pouco valor. A fábrica que atualmente é a mais interessante, quer dizer, que não polui e é econômica, simplesmente não emprega. Nos países desenvolvidos, essas fábricas são apenas 20% dos empregos e da renda. Esses países mandam as fábricas para a periferia e retêm seus centros de desenvolvimento. Na China, por exemplo, fica só o custo de produção e o mínimo do lucro. O resto vai para a sede, onde o produto foi desenhado. Este é, aliás, o desafio de Toritama. A cidade tem que deixar de ser provedora de costura para investir em marca e design.
JC – O que é preciso para estimular uma cultura de inovação?
SILVIO MEIRA – É muito simples. Basta convencer todo mundo que para sobreviver é necessário evoluir. Inove ou morra! Simples assim.
FONTE: http://www.pernambucoinovador.com.br/noticias/ler/17
Que oportunidades você consegue identificar nas matérias abaixo em Pernambuco?
sexta-feira, 26 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
JCPM apresenta projeto do maior shopping do Nordeste no Recife
Publicado em 18.03.2010, às 11h13
Do JC Online
O empresário João Carlos Paes Mendonça apresentou, na manhã desta quinta-feira (18), ao prefeito do Recife, João da Costa, e secretariado o projeto do maior centro de compras do Norte/Nordeste, que deverá ser construído no bairro do Pina, Zona Sul da cidade, na antiga Fábrica da Bacardi. O investimento no mega empreendimento, que inclui o RioMaR Shopping e três torres empresariais, é de R$ 500 milhões. O projeto já está em tramitação na Prefeitura do Recife e João da Costa afirmou que tem seu apoio, devido à importância para a cidade.
"É um projeto diferenciado e será tratado assim, mas sem atropelar as regras. Com certeza, o resultado da tramitação sai ainda este ano", garantiu o prefeito. Em contrapartida, João Carlos Paes Mendonça afirmou que, uma vez aprovada, a construção começa em um prazo de 60 dias. A previsão é de que as obras durem 24 meses, com inauguração em meados de novembro de 2012.
Numa área total de 202.710 metros quadrados, o projeto do centro de compras prevê 476 lojas, das quais 18 âncoras e sete mega lojas, 11 restaurantes, além de praça de alimentação, 14 salas de cinema, teatro com cerca de 500 lugares e estacionamento com 6.050 vagas. A área total construída, com cinco pisos, terá 260 mil metros quadrados. O nome RioMar é uma referência à localização, entre o rio e o mar. O projeto paisagístico é do arquiteto Luiz Vieira
As três torres empresarais, em área privativa de 42.147 metros quadrados, contarão com 1.900 vagas de estacionamento. "O RioMaR Shopping é a realização de um grande sonho de dotar o Recife de um dos maiores e mais modernos centros de compra do País", confessou Paes Mendonça. A construção do empreendimento tem assinatura do grupo Andrade Mendonça.
Para o prefeito João da Costa, obras como a apresentada hoje mostram a importância de projetos como a Via Mangue, que tem previsão para sair do papel até 2013. "É compatível com as obras de mobilidade propostas para a Zona Sul", destacou.
A implantação da parte viária da Via Mangue compreende cerca de cinco quilômetros e será feita em três etapas. A primeira será entre a Rua Antônio Falcão, em Boa Viagem, e o Parque dos Manguezais, com dois quilômetros. A segunda será até a Ponte Paulo Guerra, no Pina. E a terceira compreende a construção de dois elevados ligando a Rua Antônio Falcão às margens dos Canais de Setúbal e Jordão, além da alça alargando o Viaduto Capitão Temudo e ligando a Ponte Paulo Guerra à futura via.
Questionado se a Zona Sul da cidade comporta mais um centro de compras, João Carlos afirmou que "mercado é como coração de mãe, sempre cabe mais um". E acrescentou: "Não somos amadores. Com profissionalismo e credibilidade, qualquer empreendimento dá certo."
SUSTENTABILIDADE - Uma das preocupação do grupo JCPM foi com a questão ambiental, por isso o projeto terá 40 mil metros quadrados de área verde, com plantação no local de espécies nativas.
Dentro do conceito de sustentabilidade, o RioMar Shopping vai utilizar a água da chuva, que será armazenada e filtrada para o sistema de cargas de sanitários. Outra fonte de redução de consumo será o esgoto a vácuo, que reduzirá em 90% a necessidade de água para descargas e eliminará, na mesma proporção, o impacto de esgotamento sanitário da capital, com uma economia mensal de mais de 6 milhões de litros.
O RioMar terá cobertura de vidro, que permite o aproveitamento de 100% da iluminação natural. A redução de custos de energia elétrica chega a até 70%, entre as 10h e 17h.
RESPONSABILIDADE SOCIAL - Desde a construção do empresarial JCPM Trade Center (2006), também no Pina, que o grupo vem realizando projetos sociais na área de Brasília Teimosa. Com o novo empreendimento, a ideia é que essa ação seja ampliada, com uma área reservada de mil metros quadrados para o funcionamento do Instituto JCPM de Compromisso Social, que pretende alcançar dois mil estudantes. "Já trabalhamos com jovens com idades entre 16 e 24 anos, mas sabemos que há necessidade de começar mais cedo. Queremos alcançá-los a partir dos 12 anos", disse o empresário João Carlos.
O empreendimento vai gerar dois mil empregos durante a obra e sete mil diretos quando estiver em funcionamento. A previsão é de gerar, anualmente, R$ 150 milhões de impostos federais, estaduais e municipais, após a inauguração.
PARTICIPAÇÃO - O Grupo JCPM tem participação nos shoppings Recife, Tacaruna, Guararapes e Plaza, no Grande Recife; Shopping Jardins e RioMaR, em Aracaju (SE); Salvador Shopping, na Bahia; Shoppins Villa-Lobos, em São Paulo; e outros dois centros de compra em construção: Granja Vianna, na cidade de Cotia (SP), previsto para inaugurar em 2011, e o Salvador Norte Shopping, na Bahia, cuja inauguração será no segundo semestre de 2010.
Na época da inauguração do Salvador Shopping, os pernambucanos ficaram sem entender por que o Recife não foi escolhido para abrigar um empreendimento daquele porte. Hoje, durante a apresentação do seu RioMaR, o empresário disse que o troco foi dado. "Este é o shopping dos meus sonhos. Iremos construir nesta cidade o maior centro de compras do Norte e Nordeste, um dos maiores do Brasil."
FONTE: http://jc.uol.com.br/canal/cotidiano/economia/noticia/2010/03/18/jcpm-apresenta-projeto-do-maior-shopping-do-nordeste-no-recife-216862.php
Do JC Online
O empresário João Carlos Paes Mendonça apresentou, na manhã desta quinta-feira (18), ao prefeito do Recife, João da Costa, e secretariado o projeto do maior centro de compras do Norte/Nordeste, que deverá ser construído no bairro do Pina, Zona Sul da cidade, na antiga Fábrica da Bacardi. O investimento no mega empreendimento, que inclui o RioMaR Shopping e três torres empresariais, é de R$ 500 milhões. O projeto já está em tramitação na Prefeitura do Recife e João da Costa afirmou que tem seu apoio, devido à importância para a cidade.
"É um projeto diferenciado e será tratado assim, mas sem atropelar as regras. Com certeza, o resultado da tramitação sai ainda este ano", garantiu o prefeito. Em contrapartida, João Carlos Paes Mendonça afirmou que, uma vez aprovada, a construção começa em um prazo de 60 dias. A previsão é de que as obras durem 24 meses, com inauguração em meados de novembro de 2012.
Numa área total de 202.710 metros quadrados, o projeto do centro de compras prevê 476 lojas, das quais 18 âncoras e sete mega lojas, 11 restaurantes, além de praça de alimentação, 14 salas de cinema, teatro com cerca de 500 lugares e estacionamento com 6.050 vagas. A área total construída, com cinco pisos, terá 260 mil metros quadrados. O nome RioMar é uma referência à localização, entre o rio e o mar. O projeto paisagístico é do arquiteto Luiz Vieira
As três torres empresarais, em área privativa de 42.147 metros quadrados, contarão com 1.900 vagas de estacionamento. "O RioMaR Shopping é a realização de um grande sonho de dotar o Recife de um dos maiores e mais modernos centros de compra do País", confessou Paes Mendonça. A construção do empreendimento tem assinatura do grupo Andrade Mendonça.
Para o prefeito João da Costa, obras como a apresentada hoje mostram a importância de projetos como a Via Mangue, que tem previsão para sair do papel até 2013. "É compatível com as obras de mobilidade propostas para a Zona Sul", destacou.
A implantação da parte viária da Via Mangue compreende cerca de cinco quilômetros e será feita em três etapas. A primeira será entre a Rua Antônio Falcão, em Boa Viagem, e o Parque dos Manguezais, com dois quilômetros. A segunda será até a Ponte Paulo Guerra, no Pina. E a terceira compreende a construção de dois elevados ligando a Rua Antônio Falcão às margens dos Canais de Setúbal e Jordão, além da alça alargando o Viaduto Capitão Temudo e ligando a Ponte Paulo Guerra à futura via.
Questionado se a Zona Sul da cidade comporta mais um centro de compras, João Carlos afirmou que "mercado é como coração de mãe, sempre cabe mais um". E acrescentou: "Não somos amadores. Com profissionalismo e credibilidade, qualquer empreendimento dá certo."
SUSTENTABILIDADE - Uma das preocupação do grupo JCPM foi com a questão ambiental, por isso o projeto terá 40 mil metros quadrados de área verde, com plantação no local de espécies nativas.
Dentro do conceito de sustentabilidade, o RioMar Shopping vai utilizar a água da chuva, que será armazenada e filtrada para o sistema de cargas de sanitários. Outra fonte de redução de consumo será o esgoto a vácuo, que reduzirá em 90% a necessidade de água para descargas e eliminará, na mesma proporção, o impacto de esgotamento sanitário da capital, com uma economia mensal de mais de 6 milhões de litros.
O RioMar terá cobertura de vidro, que permite o aproveitamento de 100% da iluminação natural. A redução de custos de energia elétrica chega a até 70%, entre as 10h e 17h.
RESPONSABILIDADE SOCIAL - Desde a construção do empresarial JCPM Trade Center (2006), também no Pina, que o grupo vem realizando projetos sociais na área de Brasília Teimosa. Com o novo empreendimento, a ideia é que essa ação seja ampliada, com uma área reservada de mil metros quadrados para o funcionamento do Instituto JCPM de Compromisso Social, que pretende alcançar dois mil estudantes. "Já trabalhamos com jovens com idades entre 16 e 24 anos, mas sabemos que há necessidade de começar mais cedo. Queremos alcançá-los a partir dos 12 anos", disse o empresário João Carlos.
O empreendimento vai gerar dois mil empregos durante a obra e sete mil diretos quando estiver em funcionamento. A previsão é de gerar, anualmente, R$ 150 milhões de impostos federais, estaduais e municipais, após a inauguração.
PARTICIPAÇÃO - O Grupo JCPM tem participação nos shoppings Recife, Tacaruna, Guararapes e Plaza, no Grande Recife; Shopping Jardins e RioMaR, em Aracaju (SE); Salvador Shopping, na Bahia; Shoppins Villa-Lobos, em São Paulo; e outros dois centros de compra em construção: Granja Vianna, na cidade de Cotia (SP), previsto para inaugurar em 2011, e o Salvador Norte Shopping, na Bahia, cuja inauguração será no segundo semestre de 2010.
Na época da inauguração do Salvador Shopping, os pernambucanos ficaram sem entender por que o Recife não foi escolhido para abrigar um empreendimento daquele porte. Hoje, durante a apresentação do seu RioMaR, o empresário disse que o troco foi dado. "Este é o shopping dos meus sonhos. Iremos construir nesta cidade o maior centro de compras do Norte e Nordeste, um dos maiores do Brasil."
FONTE: http://jc.uol.com.br/canal/cotidiano/economia/noticia/2010/03/18/jcpm-apresenta-projeto-do-maior-shopping-do-nordeste-no-recife-216862.php
quinta-feira, 18 de março de 2010
Pernambuco na mira do Grupo Assa
Publicado em 17.03.2010
Parceira da SAP e com vários projetos em andamento em Pernambuco, o Grupo Assa é outro que estuda abrir um escritório no Recife. A empresa, especializada em consultoria e solução de problemas em sistemas, atualmente está prospectando clientes no Estado e vê boas chances de ampliar sua presença local. “Estamos conversando com cerca de 30 novos clientes somente em Pernambuco. Se conseguirmos concretizar alguns desses negócios, abriremos um escritório no Recife”, diz o gerente do Grupo Assa, Osvaldo Hernandes. “Na verdade, temos essa decisão tomada. Sabemos que vamos para o Recife, mas estamos estudando a melhor configuração”, afirma.
Osvaldo conta que os negócios do Grupo no Estado começaram muito pequenos, há cerca de dois anos. “Fomos desenvolvendo alguns clientes no Nordeste, mas sem muita prospecção de mercado. Então percebemos que a região está crescendo de forma colossal”, diz Hernandes. “Decidimos nos movimentar de forma estruturada para captar negócios, especialmente em Sergipe e Pernambuco”, afirma.
O Assa utiliza um modelo de consultoria baseado em ocorrências, em vez de horas. Ou seja, a empresa contrata um número determinado de problemas a serem resolvidos, independente de quanto tempo aquela ocorrência demore para ser resolvida.
Um dos cases locais mais antigos do Grupo Assa é a consultoria de TI na implantação da plataforma SAP no Grupo Cornélio Brennand. De acordo com o gerente de TI do grupo pernambucano, Sérgio Barretto, há dois anos a empresa implantou o pacote completo de gerência de dados. “Usamos todos os componentes de back office, gestão de materiais, planejamento de produção e tudo o mais. Em muito curto prazo, percebemos os resultados”, conta.
A Cornélio Brennand atua nos setores de cerâmica, vidro e geração de energia, áreas distintas que foram unificadas com a plataforma SAP. “A qualidade da informação que é gerada agora é muito superior àquela de antigamente. Não há duplicidade de dados, por exemplo, o que nos traz muito mais confiança na informação”, diz o gestor. “Tudo isso dá muito mais agilidade na tomada de decisão”, conclui.
Barreto diz que a Brennand não vai parar por aí. Já está em andamento um projeto para ampliar a cobertura dos softwares da SAP dentro da empresa. “Temos muito para evoluir. Já estamos explorando novas aplicações nas áreas de inteligência de negócios, gestão de cadeia de suprimentos e outras funcionalidades”, diz.(J.W.)
FONTE: http://jc3.uol.com.br/jornal/2010/03/17/not_369959.php
Parceira da SAP e com vários projetos em andamento em Pernambuco, o Grupo Assa é outro que estuda abrir um escritório no Recife. A empresa, especializada em consultoria e solução de problemas em sistemas, atualmente está prospectando clientes no Estado e vê boas chances de ampliar sua presença local. “Estamos conversando com cerca de 30 novos clientes somente em Pernambuco. Se conseguirmos concretizar alguns desses negócios, abriremos um escritório no Recife”, diz o gerente do Grupo Assa, Osvaldo Hernandes. “Na verdade, temos essa decisão tomada. Sabemos que vamos para o Recife, mas estamos estudando a melhor configuração”, afirma.
Osvaldo conta que os negócios do Grupo no Estado começaram muito pequenos, há cerca de dois anos. “Fomos desenvolvendo alguns clientes no Nordeste, mas sem muita prospecção de mercado. Então percebemos que a região está crescendo de forma colossal”, diz Hernandes. “Decidimos nos movimentar de forma estruturada para captar negócios, especialmente em Sergipe e Pernambuco”, afirma.
O Assa utiliza um modelo de consultoria baseado em ocorrências, em vez de horas. Ou seja, a empresa contrata um número determinado de problemas a serem resolvidos, independente de quanto tempo aquela ocorrência demore para ser resolvida.
Um dos cases locais mais antigos do Grupo Assa é a consultoria de TI na implantação da plataforma SAP no Grupo Cornélio Brennand. De acordo com o gerente de TI do grupo pernambucano, Sérgio Barretto, há dois anos a empresa implantou o pacote completo de gerência de dados. “Usamos todos os componentes de back office, gestão de materiais, planejamento de produção e tudo o mais. Em muito curto prazo, percebemos os resultados”, conta.
A Cornélio Brennand atua nos setores de cerâmica, vidro e geração de energia, áreas distintas que foram unificadas com a plataforma SAP. “A qualidade da informação que é gerada agora é muito superior àquela de antigamente. Não há duplicidade de dados, por exemplo, o que nos traz muito mais confiança na informação”, diz o gestor. “Tudo isso dá muito mais agilidade na tomada de decisão”, conclui.
Barreto diz que a Brennand não vai parar por aí. Já está em andamento um projeto para ampliar a cobertura dos softwares da SAP dentro da empresa. “Temos muito para evoluir. Já estamos explorando novas aplicações nas áreas de inteligência de negócios, gestão de cadeia de suprimentos e outras funcionalidades”, diz.(J.W.)
FONTE: http://jc3.uol.com.br/jornal/2010/03/17/not_369959.php
quarta-feira, 17 de março de 2010
Indústria do Nordeste se recupera mais rápido da crise
15/03/2010
Rio - Os estados do Nordeste estão se recuperando mais rapidamente da crise que as demais regiões do País. Analistas apontam o parque Industrial rico na produção de bens de consumo semi e não duráveis (alimentos, bebidas e calçados) e intermediários (petróleo, metalurgia e produtos químicos), além da disponibilidade de renda em consequencia de programas como o Bolsa Família, como motivos para o destaque dessa região na reação industrial.
Segundo dados do IBGE, enquanto a produção industrial na média nacional ainda estava em janeiro, em patamar 4,9% abaixo de setembro de 2008, o Ceará já havia mostrado uma expansão de 10,6%. Dados positivos nesssa comparação foram apurados também em Pernambuco (4,3%), Bahia (1,6%) e região Nordeste (reune todos os estados da região, com alta de 2,5%).
O mês de setembro de 2008 foi escolhido pelo instituto como base de comparação porque representa o último momento antes dos efeitos da crise sobre a insdustria, no qual o setor operava em patamar recorde. O economista da coordenação de insdústria, André Macedo, explica que os estados do Nordeste tem, na sua estrutura insdustrial, segmentos que ou sofreram menos impacto das turbulências que marcaram o setor no ano passado ou que mostraram forte reação no segundo semestre de 2009.
O economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Rogério Souza explica que a produção dos estados do Nordeste apresentou recuperação bem antes do que em outras regiões do País. Segundo ele o Ceará e a Bahia retomaram seu nível de produção de pré-crise já em novembro de 2009.
Em Pernambuco, de acordo com o Iedi, a recuperação veio ainda mais cedo e, em agosto de 2009, a produção pernambucana superava o nivel registrado em setembro de 2008. Segundo ele a região Nordeste está sendo beneficiada, "em grande medida", por fatores que chama de "estabilizadores automáticos" que atuam como fatores anticíclicos (que induzem o crescimento) e que têm relação com políticas de renda como, o Bolsa Família.
De acordo com o IBGE, os segmentos que estão impulsionando a produção no Nordeste como um todo, segundo os dados de janeiro, são produtos químicos (sobretudo etileno e polietileno), refino de petroleo e produção de alcool e industria metalurgica. Nos casos específicos, o Ceará mostra destaque em produtos têxteis, por causa do aumento na fabricação de tecido e fios de algodão; calçados e artigos de couro, sobretudo por causa de calçados de plástico femininos e produtos químicos.
Em Pernambuco os destaques são a produção de pilhas e baterias elétricas para veículos, produtos químicos e metalurgia básica, enquanto na Bahia os maiores incrementos foram apurados em refino de petróleo e produção de álcool e metalusgia básica.
http://www.abril.com.br/noticias/economia/industria-nordeste-se-recupera-mais-rapido-crise-956236.shtml
Rio - Os estados do Nordeste estão se recuperando mais rapidamente da crise que as demais regiões do País. Analistas apontam o parque Industrial rico na produção de bens de consumo semi e não duráveis (alimentos, bebidas e calçados) e intermediários (petróleo, metalurgia e produtos químicos), além da disponibilidade de renda em consequencia de programas como o Bolsa Família, como motivos para o destaque dessa região na reação industrial.
Segundo dados do IBGE, enquanto a produção industrial na média nacional ainda estava em janeiro, em patamar 4,9% abaixo de setembro de 2008, o Ceará já havia mostrado uma expansão de 10,6%. Dados positivos nesssa comparação foram apurados também em Pernambuco (4,3%), Bahia (1,6%) e região Nordeste (reune todos os estados da região, com alta de 2,5%).
O mês de setembro de 2008 foi escolhido pelo instituto como base de comparação porque representa o último momento antes dos efeitos da crise sobre a insdustria, no qual o setor operava em patamar recorde. O economista da coordenação de insdústria, André Macedo, explica que os estados do Nordeste tem, na sua estrutura insdustrial, segmentos que ou sofreram menos impacto das turbulências que marcaram o setor no ano passado ou que mostraram forte reação no segundo semestre de 2009.
O economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Rogério Souza explica que a produção dos estados do Nordeste apresentou recuperação bem antes do que em outras regiões do País. Segundo ele o Ceará e a Bahia retomaram seu nível de produção de pré-crise já em novembro de 2009.
Em Pernambuco, de acordo com o Iedi, a recuperação veio ainda mais cedo e, em agosto de 2009, a produção pernambucana superava o nivel registrado em setembro de 2008. Segundo ele a região Nordeste está sendo beneficiada, "em grande medida", por fatores que chama de "estabilizadores automáticos" que atuam como fatores anticíclicos (que induzem o crescimento) e que têm relação com políticas de renda como, o Bolsa Família.
De acordo com o IBGE, os segmentos que estão impulsionando a produção no Nordeste como um todo, segundo os dados de janeiro, são produtos químicos (sobretudo etileno e polietileno), refino de petroleo e produção de alcool e industria metalurgica. Nos casos específicos, o Ceará mostra destaque em produtos têxteis, por causa do aumento na fabricação de tecido e fios de algodão; calçados e artigos de couro, sobretudo por causa de calçados de plástico femininos e produtos químicos.
Em Pernambuco os destaques são a produção de pilhas e baterias elétricas para veículos, produtos químicos e metalurgia básica, enquanto na Bahia os maiores incrementos foram apurados em refino de petróleo e produção de álcool e metalusgia básica.
http://www.abril.com.br/noticias/economia/industria-nordeste-se-recupera-mais-rapido-crise-956236.shtml
Empreendimentos de Suape serão tema seminário
Publicado em 16.03.2010, às 18h36
Do JC Online
Os empreendimentos que estão se implantando em Suape e as articulações locais e globais são o tema do segundo fórum do projeto Pernambuco Inovador, que vai ocorrer nesta quarta (17), das 18h às 20 horas, no auditório do Porto Digital, na Rua do Apolo 181, no Bairro do Recife.
O presidente do Estaleiro Atlântico Sul, Angelo Bellelis, é um dos palestrantes do evento.
Os palestrantes serão o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho, o presidente do Estaleiro Atlântico Sul, Angelo Bellelis, o presidente da Refinaria Abreu e Lima, Marcelino Guedes e a economista Tânia Bacelar.
Serão realizados um total de dez fóruns até julho. O projeto também vai premiar as empresas que desenvolveram inovações baseadas na Tecnologia da Informação (TI). As inscrições para participar dos seminários podem ser feitas enviando o nome e e-mail para o seguinte endereço eletrônico: contato@pernambucoinovador.com.br
Já as inscrições para o prêmio, vão até o dia 30 de julho, e são realizadas pelo site (http://www.pernambucoinovador.com.br/).
FONTE: http://jc.uol.com.br/canal/cotidiano/pernambuco/noticia/2010/03/16/empreendimentos-de-suape-serao-tema-de-seminario-216695.php
Do JC Online
Os empreendimentos que estão se implantando em Suape e as articulações locais e globais são o tema do segundo fórum do projeto Pernambuco Inovador, que vai ocorrer nesta quarta (17), das 18h às 20 horas, no auditório do Porto Digital, na Rua do Apolo 181, no Bairro do Recife.
O presidente do Estaleiro Atlântico Sul, Angelo Bellelis, é um dos palestrantes do evento.
Os palestrantes serão o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho, o presidente do Estaleiro Atlântico Sul, Angelo Bellelis, o presidente da Refinaria Abreu e Lima, Marcelino Guedes e a economista Tânia Bacelar.
Serão realizados um total de dez fóruns até julho. O projeto também vai premiar as empresas que desenvolveram inovações baseadas na Tecnologia da Informação (TI). As inscrições para participar dos seminários podem ser feitas enviando o nome e e-mail para o seguinte endereço eletrônico: contato@pernambucoinovador.com.br
Já as inscrições para o prêmio, vão até o dia 30 de julho, e são realizadas pelo site (http://www.pernambucoinovador.com.br/).
FONTE: http://jc.uol.com.br/canal/cotidiano/pernambuco/noticia/2010/03/16/empreendimentos-de-suape-serao-tema-de-seminario-216695.php
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